Túmulos viram 'Pokestops'
Não importa o lugar, não importa o momento, o que interessa é capturar. Pelo menos é o que se pode concluir de usuários viciados em Pokemon GO. Desde o lançamento do aplicativo no Brasil, jovens têm cada vez mais ido para cemitérios. E não é para chorar ou lamentar a falta de um ente querido, mas para aumentar o estoque de pokemons.
Em São Paulo, o Cemitério Municipal de Campo Grande, na Zona Sul, tem recebido milhares de viciados no jogo virtual. O motivo são as lápides indicadas como loja de artigos.
O campo santo tem 11 'Pokestops" espalhados. Os pontos aparecem nos celulares dos jogadores por meio do sistema GPS (geolocalização). Eles representam lojas nas quais os usuários podem adquirir itens necessários para o game.
No cemitério paulista, estão à venda pokebolas, ovos pokemons, entre outros artigos do jogo virtual. Os itens são encontrados nas lápides e adquiridos por usuários que dividem espaços com parentes dos mortos.
Para quem não acredita, o jogo fornece as coordenadas exatas das lápides, com foto do sepulcro e nome do falecido que está enterrado.
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